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O despertar

Conta a lenda que a humanidade foi obrigada a repensar seus rumos e objetivos depois de milhões de pessoas terem perecido em virtude de um vírus. Nos quase três anos em que o mundo parou, sentimentos de comunidade e amor ficaram frágeis em algumas regiões, mas fortes e vivos em pequenos grupos, a palavra saúde tornou-se muito presente e ansiada, desejada, cultuada; e a economia mundial sofreu mudanças profundas. 

“Quando o mundo ceder ao Tao, os cavalos de corrida serão usados para transportar adubo. Quando o mundo ignora o Tao, os animais da guarda montada pastam em área pública. Não há pecado maior que o desejo, não há infortúnio maior do que o descontentamento, não há calamidade maior do que a ganância”

(Limitação do desejo, Livro do Tao)

 

Nossos produtos são omamoris, amuletos com um objetivo específico. Omamori (御守 ou お守り) são talismãs japoneses comumente vendidos em santuários shintoístas e budistas, dedicados a determinados kamis do shintoísmo e figuras budistas. O omamori tradicional consiste em um pedaço de papel ou madeira com uma mensagem de sorte, paz e fé escritos, além do nome do templo ou santuário onde foi obtido, guardado dentro de um saquinho de tecido com um cordão para que seja amarrado em qualquer lugar. É comum vê-los pendurados no espelho retrovisor dos carros para trazer proteção e evitar acidentes. Os omamoris não constumam ser vendidos em lojas, mas em templos ou santuários religiosos.

Depois da reclusão imposta pela pandemia do Covid-19, a Kami No Michi criou esses omamoris para ajudar as pessoas que ficaram afastadas do convívio social, que foram tomadas pela ansiedade e que, de alguma forma, sentiram-se sem rumo.


Essa primeira coleção é composta por três braceletes que podem ser usados tanto por homens quanto mulheres e crianças. Idealizados depois de uma sugestão e orientação dos monges do templo Takeda, em Yamanashi, Japão; os amamoris foram produzidos na Tailândia, de forma absolutamente artesanal com peças em prata e fibras naturais vindas do Jalapão, parque estadual localizado no centro do Brasil. As pedras são naturais, vindas de países diferentes e não têm tratamentos para alteração de cor. Foram apenas foram lapidadas. Produzidos em edição limitada, os braceletes foram abençoados após a sua fabricação

Por que?

As pedras foram selecionadas pelos maiores especialistas em gemologia. Sim!, a gemologia não é superstição. É um estudo sério e contínuo sobre as propriedades químicas e físicas dos minerais e seus usos e  faz parte da espiritualidade do Shinto. Elas têm propriedades especificas e foram combinadas para equilibrar energia e potencializar certos objetivos. As fibras naturais, que brilham como o ouro, foram colhidas por comunidades quilombolas e vieram do Tocantis, região Norte do Brasil, cujo solo é rico em alumínio, o que proporciona sua cor de um dourado intenso. As guardiãs do povoado da Mumbuca protegem as veredas do Capim Dourado e garantem que a natureza continue oferecendo aos homens uma das fibras mais belas e preciosas do mundo. O capim não se planta, apenas se colhe. E ele, por conta das mudanças climáticas, da exploração desenfreada e do contrabando, corre o sério risco de ser extinto.

A vela foi produzida por uma startup da Coreia do Sul que utilizou ingredientes naturais e óleos essenciais combinados com exclusividade para essa coleção com o objetivo de favorecer o seu despertar.

Os braceletes vêm em pequenos potes onggi feitos em vilarejos perto de Seul, capital da Coreia do Sul. Os potes são feitos para guardar e conservar pickles (kimchi) e produtos fermentados. Para essa coleção de omamoris, os potes foram feitos em argila natural, rica em minerais e oligoelementos, que lhe conferem o tom marrom escuro. E não foi por acaso que pensamos no sentido simbólico de conservar o poder de uma joia nesse pote até que ela finalmente abrace o pulso.

Os mantras, manuscritos um a um pelos monges Takeda, possuem o poder emanado pelas palavras honestas e os anseios daqueles que andam pelo caminho da verdade e do bem. Para nós, eles são a grande preciosidade quem o está recebendo. É preciso cuidar deles com carinho e a importância merecida. Ter um mantra manuscrito é um privilégio para poucos. Somos gratos pela orientação dos monges e pela oportunidade única de ter esses preciosos pedacinhos de papel que foram testados (foram mais de dez tipos de papel de arroz) para receber em nanquim as palavras de poder.

Quando se abre a embalabem dos omamoris, é preciso escolher um lugar especial para um breve ritual: acenda o pavio da vela, leia o mantra (ou escolha uma oração ou uma meditação ou ouça uma música de sua preferencia, o que ajude a entrar em sintonia com o sagrado), pense sobre a sua intenção, o propósito de ter esse omamori e ajuste a pulseira no pulso. Após esse rito, a pulseira não deve mais ser tirada do braço, mesmo que a pessoa seja um esportista de alta intensidade ou frequente piscinas ou praias. As pulseiras são resistentes e feitas para o uso contínuo. Como o bracelete foi feito – propositadamente – com o capim dourado, com o seu uso constante, em alguns meses ou anos, irá naturalmente se desfazer, cumprindo sua verdadeira intenção e o seu objetivo que vai além de sua própria existência material.

Acender a vela, rezar, meditar, mentalizar e manter o omamori atado ao pulso irá ajudar a encontrar os caminhos do Amor, da Saúde ou da Abundância/Dinheiro. Para isso, é preciso focar nas boas intenções e nas ações que levam ao planejamento de um novo rumo e de um futuro próspero.

Esses braceletes não têm poder de cura, mas trazem as raizes do Shintoísmo ao coração de quem os usa. Não estamos sós nesse mundo e podemos e devemos querer o que bem entendermos, mas para atingir qualquer fim, devemos nos conectar com o mundo espiritual, falar com Deus. Esse ato de se conectar com o Sagrado deve ser uma atividade natural no dia a dia. Comer, dormir, tomar banho e se relacionar com o plano espiritual são necessidades do homem.

A vela ajuda a criar um ambiente para conduzí-lo ao encontro do corpo e mente, matéria e essência. A fé nas palavras em uma prece ou mantra nos leva à outro plano e o bracelete, sempre à vista, leva ao caminho que se almeja. Um dia não será mais necessário o uso do bracelete, que irá naturalmente se esgarçar e, ao fim, cumprido o seu propósito, será encontrado o caminho que se almeja: CAMINHO. WAY. みち.

Os omamoris não envolvem sorte, superstição ou mágica. Ele são fiéis ao conhecimento lógico, à ciência e à filosofia oriental do Shintoísmo.

Seja bem vindo (a).

Sinceramente esperamos que as pessoas alcancem seus objetivos.

Para compartilhar essa experiência ou dúvidas entre em contato pelo email: contato@kaminomichi.com

 

Não saindo pela porta, eu tenho todo o conhecimento do mundo. Sem olhar pela janela, eu percebo o Tao do céu. Quando mais você sai em devaneios por longas distâncias, menos sabe.

Portanto, o sábio não elucubra, mas compreende, ele não vê as coisas, mas as define, ele não trabalha, mas completa.

(Vendo o Visitante, Livro do Tao)


MANTRAS

SAÚDE
Milhares e milhares de Deuses te curam.
Milhares de milhares de Deuses restauram seu sopro de vida.
Milhares de milhares de Deuses te protegem até a eternidade.
AMOR
Todo dia na eternidade
Que o amor emane em você para você.
Que a energia vital que move mundos
repouse sobre sua cabeça.
Todo dia o amor chega a você.

DINHEIRO
Bénçãos de prosperidade agora chegam a você
Nada te faltará
Onde você coloca sua força
O Sagrado vai prosperar em abundância.

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