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Os kanjis para shintoísmo (japonês: 神道), significam literalmente kami-no-michi ou “o caminho dos kamis” (numa tradução literal, poder divino, ou do sagrado), entrou em uso para distinguir as crenças indígenas japonesas do budismo, que havia sido introduzido no Japão no século VI dC. O shintoísmo não tem fundador, nem textos ou escrituras sagradas oficiais, nem dogmas fixos, mas preservou suas crenças orientadoras ao longo dos tempos. No shintoísmo costuma-se dizer que “o homem é filho de kami”. Primeiro, isso significa que as pessoas recebem vida por kami e que sua natureza é, portanto, sagrada. Em segundo lugar, significa que a vida diária é possibilitada pelos kami e, portanto, as personalidades e as vidas das pessoas são dignas de respeito. Os indivíduos devem reverenciar os direitos humanos básicos de todos (independentemente de raça, nacionalidade e outras distinções), bem como os seus próprios. O conceito de pecado original não é encontrado no shintoísmo. Pelo contrário, considera-se que a humanidade tem uma natureza primariamente divina. Na realidade, porém, essa natureza sagrada raramente é revelada nos seres humanos. A purificação é considerada simbolicamente para remover a confusão e incertezas que povoam a mente dos indivíduos. Nossa empresa entende que a definição de shintoísmo como “caminho dos Deuses” é incompleta. O caminho dos kamis, das energias e manifestações sagradas, faz mais sentido. Nós criamos peças que têm o objetivo de te ajudar a encontrar um dos vários caminhos do Shinto (Shintô). E você logo vai entender que nossas criações não são eternas e muito menos, jóias tipo adorno. Elas são um instrumento para te fazer refletir sobre o que há dentro de você, do seu comportamento e sua forma de pensar. Quando as fibras naturais de sua peça se desfizer você já terá compreendido que o que interessa não é o talismã, mas a força de vontade que você coloca para seguir o caminho do bem.

Natureza e variedades

O shintoísmo é encontrado principalmente no Japão, onde existem cerca de 100.000 santuários públicos, embora os praticantes também estejam espalhados pelo mundo. A ligação entre os kamis e o mundo natural levou o shintoísmo a ser considerado animista. A crença cultiva a harmonia entre humanos e kami e sempre solicita a bênção deste último último. O shintoísmo coloca um grande foco conceitual em garantir a pureza, principalmente por meio de práticas de limpeza, como lavagem ritual e banho, especialmente antes do culto. Pouca ênfase é colocada em códigos morais específicos ou crenças particulares sobre a vida após a morte, embora os mortos sejam considerados capazes de se tornarem kami. A veneração dos Kami remonta ao período Yayoi do Japão (300 aC a 300 dC), embora tenha sido sugerido que o conceito possa ser mais antigo do que isso. O budismo entrou no Japão no final do período Kofun (300 a 538 EC) e se espalhou rapidamente. O sincretismo religioso tornou a adoração de kami e o budismo funcionalmente inseparáveis, um processo chamado shinbutsu-shūgō. Os kami passaram a ser vistos como parte da cosmologia budista e foram cada vez mais representados antropomorficamente. Nos séculos seguintes, o shinbutsu-shūgō foi adotado pela família imperial do Japão. Durante a era Meiji (1868 a 1912), a liderança nacionalista do Japão expulsou a influência budista do culto aos kamis e formou o Estado shintoísmo, que alguns historiadores consideram como a origem do shintoísmo como uma religião distinta. Os santuários ficaram sob crescente influência do governo, e os cidadãos foram encorajados a adorar o imperador como um kami. Com a formação do Império Japonês no início do século 20, o shintoísmo foi exportado para outras áreas do leste da Ásia. Após a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, o shintoísmo foi formalmente separado do estado.

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